terça-feira, 27 de setembro de 2016

Tyronn Lue está devendo 100 dólares pro LeBron


Após a vitória no Jogo 5, lá em Oakland, o Cavs estava em uma situação adversa. Perdendo por 3-2, precisando fazer algo que NUNCA tinha sido feito na história. 

Muita gente dizia que Warriors já era campeão, não tinha como virar. Era só saber se o GSW ia comemorar no Jogo 6, que nem na temporada anterior, ou no Jogo 7. A esmagadora maioria dos fãs da NBA não acreditava mais no Cavs. Muitos dos torcedores do Cavs também.

Mas uma pessoa não deixou de acreditar na equipe em momento algum. E o nome dessa pessoa é Tyronn Lue. O técnico, que assumiu o lugar de David Blatt durante a temporada, teve uma idéia genial pra motivar o elenco e a todos que estavam naquele vestiário.

Ele pediu a atenção de todo mundo, e disse: "Eu quero 100 dólares de cada um que estiver dentro deste vestiário". E foi o que aconteceu. LBJ, Kyrie, Love e cia. fizeram o que Ty Lue tinha pedido. Todo o coaching staff, e os membros da diretoria, incluindo o GM David Griffin, também contribuíram com os 100 dólares. E, no fim, quando foi arrecadado 4.500 dólares, perguntaram por que ele estava fazendo aquilo. E Ty Lue explicou...

O dinheiro ficaria no teto da sala dos treinadores. Os 4.500 dólares ficaria lá para que todos eles lembrassem que, eles voltariam pra Oakland, cada um pegaria seu dinheiro de volta, e junto a isso tudo, o Cavs sairia daquele vestiário com o troféu Larry O'Brien. 

E foi o que aconteceu.


Os Cavs voltaram pra Oakland, venceram o Jogo 7, e saiu do vestiário como campeões. Ah, e sobre o dinheiro, Ty Lue disse, "uma parte foi devolvida". 

Lue levou uma multa de 25.000 dólares depois do Jogo 4, por reclamar dos árbitros. A outra parte do dinheiro que ele recolheu, serviu pra ajudar a pagar a multa.

"Eu ainda tô procurando pela minha grana. Não recebi nada de volta", disse LeBron.

Depois da derrota no Jogo 4, em Cleveland, LeBron mandou mensagem pra todos os seus companheiros de equipe. Ele dizia pra que eles só pensassem no Jogo 5, e que independente do resultado no próximo jogo, os Cavs teriam que voltar pra Cleveland. No fim da mensagem, LBJ dizia: "por que não voltar pra jogar mais uma partida das Finais?"

O GM David Griffin mandou um email pra funcionários, jogadores e treinadores prevendo que o Cavs iria virar a série (coisa que nunca tinha acontecido na história) porque o time estava na sua melhor forma quando enfrentava adversidade.

"É algo que, quando você estiver aposentado, você pode lembrar. Claro, na história estará que nós fomos os campeões de 2016, mas na sua memória vai estar coisas desse tipo que aconteceram durante a corrida pelo título", disse LeBron. 

Ty Lue disse que aprendeu esse 'truque' com Doc Rivers, durante o tempo em que ele foi assistente do Coach lá em Boston.


Lue disse que o Celtics levou um chocolate do Lakers no Staples Center, na noite de Natal, durante a temporada 2009-10. Rivers recolheu o dinheiro depois do jogo. Mas, claro, não havia garantia nenhuma que os dois times se enfrentariam nas Finais daquela temporada. E o Celtics ia precisar fazer com que isso acontecesse pra voltar ao Staples Center.

"Nós perdemos aquele Jogo 7, mas o dinheiro ainda estava lá. E nós nos encontramos nas Finais daquele ano", disse Lue.


Foi sugerido que Ty Lue no teto de cada sala dos treinadores, em arenas visitantes, pra ver se não tinha nada por lá. Rindo, Lue respondeu: "É verdade, eu deveria mesmo".

Fonte: Cleveland.com

domingo, 25 de setembro de 2016

A carreira de LeBron James no High School - PARTE 1



"LeBron veio correndo, pulou e rejeitou a tentativa do Iguodala. Ele disse NÃO. Não para todo o ódio, não para os gritos de "bebê chorão", não para as pessoas que o chamavam de amarelão, não para quem disse que voltar pra Cleveland "seria o maior erro da carreira" dele, não para quem o chamou de irrelevante, não para todas as polêmicas que a imprensa faria caso ele saísse de quadra sem o título, não para o time de 73 vitórias.

Ele também disse SIM. Sim para o fim da seca de títulos da cidade de Cleveland, sim para a consolidação do seu legado, sim para o primeiro título do Cavs.

Sim para ser o melhor jogador da nossa geração..."


Caso acompanhe este blog há um tempo, você deve ter achado estranho o texto ter começado assim. Mas, caso você não tenha achado estranho, então você precisa ler isso >aqui< antes. 
Muita gente é fã, e conhece a carreira do LeBron na NBA. Muita gente já viu todos os mixtapes de pontos, assistências e tocos dele. Mas, infelizmente, a maioria dos fãs do King não sabem o que aconteceu ANTES de sua carreira na NBA. 

E é por isso que, junto com o HSBasketballBR, siga-o aqui, estou lançando pra vocês o primeiro texto NO BRASIL que fala sobre a carreira de LeBron James no High School.

Assim como falei no texto "O melhor jogador da nossa geração", toda história precisa de contexto, e quando a história é longa, pra não ficar chata e cansativa, ela precisa de vários contextos. Então, vamos lá...

ANTES DO HIGH SCHOOL

LeBron James nasceu em 30 de dezembro de 1984, em Akron, Ohio. A sua mãe, Gloria James, tinha apenas 16 anos na época. Com a morte de sua mãe, Gloria ficou sozinha, sem emprego, e com um filho recém-nascido. A vida era muitas vezes uma luta para LeBron e sua mãe. Saltando entre trabalhos de varejo e de contabilidade, Gloria nunca conseguiu ficar em um só trabalho e ela, junto com LeBron, mudaram de apartamento em apartamento, em apartamento, em apartamento...

Os dois passaram a conhecer todos os bairros de Akron, uma cidade de mais de 200.000 pessoas, localizado há menos de uma hora ao sul de Cleveland.

Apesar de suas falhas, Gloria trabalhou duro para ser uma mãe amorosa e proteger LeBron da pobreza e da violência das ruas. Isso não era tarefa fácil, e às vezes a sua escolha de companheiros parecia intrigante. Quando LBJ tinha dois anos, ela começou a namorar Eddie Jackson. Ele foi para a prisão em 1990 por tráfico de cocaína (em 2002, ele se declarou culpado de fraude hipotecária e fraude postal). No entanto, LeBron formou um vínculo com Jackson, e Gloria gostava de ter um homem por pertos para servir como uma figura paterna.

Desde bem menino, LeBron mostrava instintos para o basquete. Gloria deu-lhe uma tabela em miniatura e bola, quando ele era uma criança, e o "Baby Bron" se divertiu durante horas todos os dias com os brinquedos. James também teve os genes necessários para se tornar o monstro do basquete que é hoje. Embora Gloria tivesse 1,65 de altura, ela tem parentes que são muito mais altos.

O estilo de vida nômade dos James começou a tomar-se um problema quando LeBron entrou na escola primária. Envergonhado por sua vida em casa, ele não fazia amigos com facilidade. E o foco nos estudos foi difícil. Ele encontrou uma saída para suas emoções e inteligência nos esportes. Basquete e futebol (americano), eram seus favoritos.

Até aquele momento, LeBron já demonstrava ser um atleta que iria se desenvolver com facilidade. LBJ tinha Dr. J e Michael Jordan como heróis, e ele, claro, modelou seu jogo a partir dos seus ídolos. Apesar do físico e da altura, a visão de jogo era o que se destacava em LeBron James.

No futebol americano, Bron jogava geralmente como Wide Receiver. Ele chegou a marcar 19 touchdowns em seis jogos no seu primeiro ano de futebol Pee Wee. Seu treinador era Frankie Walker, um homem que logo teria um efeito profundo em sua vida.

Após a temporada terminada, Walker iniciou a sua história com a jovem estrela, agora na quarta série. Ele
descobriu que LeBron tinha tudo para continuar na escola, mas desistiu. Walker confrontou Gloria, que admitiu que seu filho precisava de um ambiente mais estável, mas não conseguia dar isso a ele. Então, Gloria e Frankie concordaram que LBJ deveria ir morar com Walker e sua família. LeBron então conheceu o seu novo lar. Walker e sua esposa, Pam, tinham três filhos, Chanelle, Frankie Jr. e Tanesha. Todos na casa, incluindo LeBron, foram responsáveis por tarefas diárias. A estrutura familiar fez maravilhas para ele. Como um aluno da quinta série, ele recebeu o prêmio de assiduidade de sua escola. Bem diferente do ano anterior, em que ele faltou quase metade do ano letivo.

Walker também teve um impacto positivo no basquete do LeBron. Ele ensinou LBJ a fazer bandeja/ter mais controle de bola com a mão esquerda. Frankie também ensinou algo pro LBJ que fez ele ser o jogador que é hoje, caso você queira saber o que ele ensinou, é só ler aqui. 

Após 18 meses vivendo separada de seu filho, e só vendo o pequeno LeBron nos finais de semana, Gloria o levou de volta. Mas quando os problemas financeiros surgiram novamente, LeBron voltou para os Walkers. Eventualmente, eles chegaram a um acordo para ajudar Gloria a pagar o aluguel. Frankie e Pam queriam garantir que LeBron sempre tivesse um lugar em Akron que ele pudesse chamar de lar. Uma das vantagens de morar com os Walkers, era que LBJ, finalmente, tinha rotina, regras e deveres. E, acredite ou não, LBJ adorava ter rotina. O próprio King admite que Frankie teve grande influência na pessoa regrada que ele é hoje.


Para LeBron, outra vantagem de viver com a família Walker era sua amizade com Frankie Jr. Os dois criaram amizade com outros três garotos: Sian Cotton, Dru Joyce III e Willie McGee. Juntos, eles formaram uma time fantástico na quadra, e fora dela. Nas noites de domingo, eles se reuniam no Akron Jewish Community Center, onde o Coach Dru Joyce, pai do Dru Joyce III, treinava os garotos. LeBron e Dru, que jogava de armador, se tornaram amigos muito próximos. Na verdade, quando LeBron tinha 12 anos, ele passou a maior parte daquele verão vivendo com a família Joyce.

LeBron foi crescendo mais que seus amigos. Na oitava série ele tinha 1,82m de altura, e podia jogar em todas as cinco posições.

Conhecidos como Northeast Ohio Shooting Stars, LeBron e seus amigos treinados pelo Joyce pai, conseguiram se classificar pela primeira vez para o evento da Under Armour/6º categoria AAU em 1997. O campeonato nacional era disputado em Salt Lake City, Utah. Dois anos mais tarde, lá estavam eles mais uma vez no evento, agora na série final em Orlando, na Flórida. Os Shooting Stars ganharam seus primeiros cinco jogos para chegar na final. O time levava o entrosamento fora de quadra, pra dentro de quadra. Eles se divertiam enquanto jogavam. Naquele torneio, LBJ se separou do grupo, ele era por muito o melhor jogador da equipe.

*AAU (Amateur Athletic Union) é uma organização que patrocina eventos esportivos amadores. No basquete, eles patrocinam torneios na primavera, verão e outono de diversas faixas etárias. As faixas etárias são geralmente entre 19, 17 e até 15 anos de idade. A vantagem desse sistema é que você pode jogar até um evento de idade superior à sua (atleta com 15 anos de idade pode jogar em um torneio de sub-17, mas um jovem de sub-17 não pode jogar um de sub-15). Os torneios são normalmente jogados durante os períodos que os recrutamentos das universidades estão em alta e os treinadores podem te ver ao vivo.*

Eles jogaram contra o Southern California All-Stars, time cheio de bons jogadores - com um deles sendo capa daquele mês da Kids Sports Illustrated -, com patrocínio da Nike. Bem diferente do time de Ohio, que não tinha patrocínio algum. O time inteiro vendeu fita adesiva e lavou carros por 5 dólares, para conseguir seus uniformes e dinheiro pra ir disputar o torneio. 

Os Shooting Stars perderam por 68-66. O King teve a oportunidade de virar o jogo com um arremesso at the buzzer, (quase)da metade da quadra, mas não deu. LeBron foi o grande destaque daquela partida.

Até então LeBron, Dru Joyce, Sian Cotton e Willie McGee, que se autoproclamaram o Fab Four, chegaram a uma primeira decisão. Depois daquela derrota, eles se comprometeram a
continuar juntos na carreira.

O quarteto decidiu ir para escola secundária Saint Vincent-Saint Mary, uma escola paroquial no centro de Akron. Mais conhecida por sua tradição de excelência acadêmica. Mas não foi uma decisão fácil, já que a escola que todos esperavam que o quarteto fosse era Buchtel - uma escola que era predominantemente de alunos negros. Diferente de SVSM, escola em que a maioria dos alunos eram brancos.

Você deve estar se perguntando, então por que o Fab Four foi pra SVSM? Bem, a resposta é simples, por causa do pequeno armador Dru Joyce. Apesar de jogar bem, Dru só tinha 1,50m. E ele percebeu, durante um treino em Buchtel, que os treinadores lá não dariam chance pra ele por causa de seu tamanho. Mesmo seu pai fazendo parte da comissão técnica, Dru Joyce III decidiu ir pra Saint Vicent-Saint Mary - onde o treinador era Keith Dambrot, que tinha como filosofia o ditado "heart over height". Pra ele, não importava sua altura, e sim o seu amor pelo jogo, a entrega dentro de quadra. E era isso que Dru queria.

Então, por causa do resultado daquele vice campeonato, em que o quarteto virou uma família, LeBron, Sian e Willie se juntaram a Dru e foram pra Saint Vincent-Saint Mary High School.

Eles estavam prestes a estabelecer um novo legado, com LeBron liderando o time...

TEMPORADA DE FRESHMAN


A decisão de ir com LeBron de titular foi fácil para Dambrot, que recentemente tinha sido contratado como treinador de SVSM. Pra ele, não importava se você era calouro ou veterano, se você jogasse bem, você estaria na rotação.

LeBron usou o número #32, em homenagem a um de seus ídolos, Julius " Dr. J" Erving. Agora, com 1,87m, LBJ liderou o Fighting Irish a um recorde perfeito de 27-0.

Eles ganharam o campeonato estadual da 3ª divisão, a primeira conquista da escola desde 1984. LeBron teve média de pouco menos de 20 pontos, ele liderou a equipe em rebotes, assistências e roubos de bola. O que ele fazia dentro de quadra era surpreendente pra muitos, considerando sua idade. James demonstrou muita qualidade ao fazer todo mundo na quadra mostrar o seu melhor. 

Já naquele ano, havia o rumor de que a IMG, empresa de representação baseada em Cleveland, já estava sondando o jovem LeBron.


TEMPORADA DE SOPHOMORE


No verão após sua temporada de calouro, LeBron continuou melhorando o seu jogo. Mas a maior mudança veio fora da quadra. Ele cresceu 13 centímetros, se tornando um ala de 2 metros de altura (6 foot and 7 inches, como dizem os americanos), aos 16 anos de idade. LeBron, a partir daquele verão, parecia mais um homem do que um menino.

James jogou mais um ano de futebol americano em SVSM, acumulando mais de 700 jardas de recepção. Ele foi nomeado All-Ohio 1st Team, mas o Fighting Irish terminou com um recorde decepcionante de apenas 4 vitórias e 6 derrotas.

Com LeBron preparado para a temporada de basquete, começou a se espalhar pelo país que SVSM tinha um fenômeno em mãos. Esperando uma enorme multidão para a abertura da temporada 2000-01, o Fighting Irish havia agendado um jogo na Universidade de James A. Rhodes na Arena de Akron. Cerca de 5.000 fãs lotaram o ginásio. LeBron liderou SVSM para uma vitória fácil.

O Fighting Irish enfrentou a sua mais dura prova contra Oak Hill Academy durante um torneio, em janeiro de 2001. Os Warriors liderados pelo pivô DeSagna Diop e o ala Rashaad Carruth, eram a melhor equipe da nação. LeBron e seus companheiros de equipe entraram na competição invictos. No fim da partida, Oak Hill conseguiu uma vitória apertada por 79-78. Mas o que estava se tornando um hábito, era LeBron dar um show pro público. Com alguns jornalistas que cobriam a NBA e olheiros universitários presentes, ele impôs dificuldade aos
Warriors anotando 33 pontos. A transição de defesa pro ataque terminava em enterradas que chacoalhavam o
aro, e impressionavam olheiros e jornalistas.

LeBron realmente poderia ter vencido aquele jogo, mas os dois lances livres perdidos no final
do 4º quarto foram cruciais. 

O Fighting Irish se recuperou da derrota de forma impressionante. Eles venceram todos os jogos restantes da temporada regular por 15+ pontos. Após a sequência de vitórias, chegou a hora dos playoffs. O time continuou com a mesma pegada, e chegou na grande decisão do torneio. A final do estadual, disputada no Jerome Schottenstein Center, atraiu uma plateia enlouquecida de 17 mil pessoas, incluindo os treinadores de North Carolina (Matt Doherty) e Califórnia (Ben Braun).

SVSM conquistou seu segundo título consecutivo, dessa vez, da 2ª divisão de Ohio. LBJ, que tinha feito 54 pontos em duas vitórias nos playoffs, foi escolhido o MVP do torneio.

Naquele ano, James terminou com médias de 25,3 pontos, 7,4 rebotes e 5,5 assistências. Ele também aumentou sua eficiência nos arremessos de longa distância, tendo uma média de 39% de acertos.

LeBron foi nomeado um McDonalds All-American, e se tornou o primeiro Sophomore, na história de Ohio, a ser nomeado Mr. Basketball.



Semana que vem tem mais! A parte 2 do texto sai no próximo domingo. Na segunda parte, os anos de junior e senior do LBJ, que algumas polêmicas e um vídeo com highlights do King James no High School. 

Valeu, galera. Abraço! #LeHistory

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Obrigado!

Três dos melhores jogadores da história se aposentaram neste ano.

Kobe Bryant, Tim Duncan e Kevin Garnett disseram adeus ao melhor basquete do mundo.

Infelizmente, não veremos mais essas lendas em quadra. O sentimento que fica é de que estou ficando velho... Três dos jogadores que eu via lá em 2008, quando comecei a acompanhar a liga, se aposentaram.

E não, eu não era fã de nenhum deles. Pra ser bem sincero, eu odiei os três por um bom tempo. Mas talvez a idade, ou o fato de eu ter começado a entender melhor a NBA (talvez os dois juntos), me fizeram perceber o quão besta era aquele ódio gratuito por três grandes jogadores. É difícil admitir, mas sim, a gente AMA odiar quem é bom.
Mas é esse o sentimento que grandes jogadores - na maioria das vezes - trazem pro torcedor adversário... Raiva. Era irritante ver Duncan acertar aquele arremesso de média distância tabelado, era irritante ver o Kobe acertar um fadeaway em cima de uma ótima marcação, era irritante vet Garnett com toda aquela raça dentro de quadra.
Mas depois de um tempo, você começa a respeitar esses caras. Você começa a apreciar aquele arremesso chato do Duncan, aquele fadeaway lindo do Kobe, e aquela raça do Garnett que você queria no seu time.
(Espero que vocês não cometam o mesmo erro que eu. Aproveitem a carreira dos grandes jogadores dessa geração enquanto há tempo.)
Muito obrigado, Kobe. Muito obrigado, Duncan. Muito obrigado, Garnett. Obrigado por tudo que vocês fizeram dentro de quadra. Já estou ansioso para o discurso de vocês no Hall da Fama.


Não fique triste porque as carreiras deles acabaram. Fique feliz porque elas aconteceram. #ThankYou

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

LeFans #2 - Lucas Ribeiro Santana



E aí, galera, tudo bem com vocês?

O quadro LeFans está de volta. E, dessa vez, o fã do King é o Lucas (@JACK0SONTELLER lá no twitter). Então, vamos lá...

1- Desde quando você acompanha NBA? E desde quando você é fã do King? 

Acompanho a NBA desde as finais 2012-13, entre Heat e Spurs. E sou fã do LeBron desde então.

2 - Qual seu jogo preferido do LeBron? (aquele que você vai sempre lembrar)

Sem dúvidas o jogo 7 das finais 2015-16, por tudo que representou. LeBron levou o Cavs a fazer o impossível, virar uma série impossível, contra um dos melhores times de todos os tempos.

3 - Qual sua jogada preferida do King?

Jogadas em que o adversário o segura, e mesmo assim ele faz a cesta, recebe a falta, e faz o "sinal" de força, de IMPARÁVEL!!!





É isso, galera. Quer participar do quadro? Manda um email pro kingjamesbrasil@hotmail.com e coloca no assunto "LeFans". Quem sabe você não é o próximo a participar, hein?!

Valeu, pessoal. Abraço! #LeFans #KingJamesBrasil