A mãe do LeBron, Gloria James, tinha apenas 16 anos quando teve o seu único filho. O pai da criança tinha abandonado os dois. No primeiro momento, ela tinha sua mãe - avó do LBJ - para ajudá-la a criar seu filho. Mas, por causa de um ataque cardíaco, a mãe de Gloria James morreu quando ela tinha 19 anos. Ela teve que criar o LeBron sozinho. Ela criou. Mas foi um caminho bem difícil...
Agora, com 31 anos, LeBron é o maior astro da NBA, e melhor jogador do mundo. No Dia das Mães - e em todos os outros dias - ele dá crédito a sua mãe pelo homem que se tornou. Ele sabe que ele só é quem ele é por causa dela. "Eu não tenho palavras... Eu não consigo sentar e explicar isso", disse LeBron.
Mas depois de alguns segundos, LBJ completa: "Eu tive a minha mãe para me cobrir, pra cuidar de mim, pra me dar segurança. Quando eu tava crescendo, ela foi minha mãe, meu pai... tudo. Crescer na casa de uma mãe solteira, e ver tudo que ela passou, isso me deu muita força e motivação".
Mas, Gloria não é a única mãe que LeBron vai comemorar o Dia das Mães junto. LBJ é casado com o seu amor do colégio, Savannah Brinson, mãe dos três filhos do King - LeBron Jr., Bryce e Zhuri. "A coisa mais importante pra mim é estar com ela e com os meus filhos. Eu sei o quão importante uma mãe é, e todo dia que estamos todos juntos, me sinto muito bem".
"Ser mãe é um dos trabalhos mais difíceis que existe", disse LBJ. "É mais difícil do que ser um jogador profissional de basquete ou ser um presidente. É algo muito importante... mães deveriam ter mais do que só um dia".
A infância do LBJ foi bem conturbada. LeBron nasceu no dia 30 de dezembro de 1984. Nos primeiros anos de sua vida, Gloria e LBJ moraram em uma casa grande, porém antiga. A casa foi passando de geração em geração na família James. Com a morte de sua mãe, Gloria não conseguiu manter a casa e pagar todos os impostos. A casa foi ficando cada vez mais velha, até o ponto que o Governo condenou a casa, e mandou demolir. LeBron tinha apenas 5 anos.
Nos três anos seguintes, James e a mãe dele se mudaram doze vezes. Doze vezes em apenas três anos. Ele foi mudando de escola pra escola, e tentando fazer amizades - que só duravam alguns meses. Na 4ª série, Bron perdeu quase 100 dias de escola por um simples motivo... ele não tinha como chegar até lá. Mesmo com a situação difícil, algo que o LBJ faz questão de ressaltar é que a mãe nunca o abandonou. "Apesar de tudo, ela sempre esteve ali pra mim. Eu sabia que, não importava o que acontecesse, o que ela fizesse, nada era mais importante na vida dela do que eu", disse LeBron. "Pra uma criança que vive sem tantas coisas básicas, que qualquer outra criança que tivesse um lar teria, saber que você é a coisa mais importante pra alguém é muito importante. Você se sente mais seguro, ganha força pra enfrentar qualquer coisa".
O sacrifício dela foi a base pra a sobrevivência dele. Aos 9 anos, Gloria James percebeu que LBJ precisava morar em um lar, com uma família estruturada. Ela percebeu que LeBron precisava de estabilidade - algo que ela não podia oferecer naquele momento. Então, o King foi morar com a família Walker. "Foi a decisão mais difícil da minha vida", disse Gloria. "Mas foi uma das melhores que eu já tomei. Foi horrível pra mim, mas eu sabia que aquilo não era sobre mim. Era sobre ele, eu tinha que colocar o que era melhor pra ele em primeiro lugar".
E lá foi o LeBron morar com Frank e Pam Walker - e os filhos do casal. "Big Frank" era Coach do time sub-9 de Futebol Americano. "Os Walkers ficaram preocupados comigo. Ficaram preocupados com minha constante mudança de casa/endereço. Ficaram com medo de eu ser um nômade aos 9 anos de idade", disse LeBron.
Frank Walker pediu pro LeBron se juntar aos outros garotos do Summit Lake Hornets. Frank era o Coach daquele time também. James jogou pelo Hornets por um ano, e nesse tempo, ele voltou pra casa da mãe - um apartamente com dois quartos que a mãe conseguiu alugar com a ajuda do Governo. Eles tinham o suficiente para viver, e assim eles seguiram. O King morou com ela até o seu último ano de High School.
Gloria James dá risada quando ela fala sobre os genes basquetebolísticos que o LBJ sempre teve. Ela cresceu em uma família que amava esportes. Ela sentava no colo do avô e assistia o Cleveland Indians jogar. Gloria comenta, "ele pegou a bola de basquete sozinho. Eu não posso levar crédito por essa".
Quando ele tinha apenas 3 anos, ela deu de presente de Natal uma mini-tabela de basquete pra ele. E na primeira vez que ele foi brincar, ele deu uma enterrada. Ela viu aquilo e achou bem legal, mas não imaginava o futuro brilhante que o seu filho teria. "Eu não vou mentir, não imaginava que ele se tornaria um jogador profissional. Mas dava pra ver que ele gostava muito, e só queria brincar se a tabela estivesse no ponto mais alto".
Quando perguntado o que ele conseguiu aprender com a mãe durante sua infância/adolescência, ele riu e disse, "Sou que nem uma esponja, absorvo tudo. Absorvi tudo que ela me disse". E após alguns segundos calado, ele completa: "Mas, claro, não tô dizendo que segui tudo que ela me disse, mas eu salvei tudo que ela falou, talvez eu precise no futuro".
"Ela me ensinou o que era certo ou errado. As vezes você faz o errado porque não pensou direito," disse LBJ quando perguntado sobre um exemplo. "Mas você tem que saber o que é certo e errado. E tem que estar pronto pra lidar com isso. Minha mãe me preparou pra vida que eu tenho agora".
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Então, mãe, todo mundo está fazendo textos no Facebook ou no Instagram, e dizendo o quanto ama suas respectivas mães. Mas, como a senhora sempre disse, eu não sou todo mundo. Meu texto vai ser aqui, no meu blog, depois de falar da relação do King com sua mãe. Engraçado, né?! A relação do Rei(Arthur) com a sua mãe. Entendeu essa? Essa foi boa, hein?! Rsrsrs.
Brincadeiras à parte, estou aproveitando esse espaço porque a senhora já me falou que ficou feliz que eu admirava o LeBron dentro e fora de quadra (quando eu te contei a história de vida dele, essa mesma que eu contei acima).
Caro leitor, você provavelmente não tem uma mãe que apóia você tanto quanto a minha. Por exemplo, ela curtiu a página oficial do LeBron no Facebook. Curtiu pra saber quem ele era, e pra me marcar em alguma postagem dele. Sim, minha mãe já me marcou em alguns posts de coisas que eu não tinha visto o LBJ postar... Acreditam? Pois é. Melhor mãe, né?!
Enfim, dona Inêz, só queria te agradecer, por tudo que a senhora fez, ou abriu mão por mim e pela minha irmã. Obrigado por todo o investimento na minha educação, por todo carinho, e por todos os puxões de orelha. Acredite, cada um deles foi importante demais na minha educação. O homem que sou hoje, pode ter certeza, que é por culpa disso. (Sim, eu sei que culpa é uma palavra estranha, mas poxa, dá um desconto, estou escrevendo esse texto antes do jantar, estou com fome. Inclusive, espero que a senhora esteja fazendo a macarronada neste momento).
Enfim, só quero te agradecer, e te desejar um Feliz Dia das Mães. Espero que a senhora tenha tido um ótimo dia, e que ao ler esse texto, tenha ficado ainda melhor.
Obrigado, dona Inêz! Te amo.
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E a todos os amigos leitores deste humilde blog: Um abraço! Espero que todos vocês tenham tido um ótimo dia com suas respectivas famílias. Até a próxima! #GoCavs #CavsBrasil216
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