terça-feira, 31 de maio de 2016

O que a gente aprendeu na série contra o Raptors?


The NBA Finals are here! Cavs passou pelo Raptors, e Warriors passou pelo Thunder. Mais uma vez teremos Cavs e GSW nas Finais.

Mas duas questões ficam no ar: A primeira, será que o Cavs consegue vencer o Warriors?

Bem, na série contra o Raptors, ficou bem claro aquilo que acompanhamos em alguns momentos da temporada regular. Cavs é um baita time, que vai fazer 3, 4, 5 jogos excelentes, e depois fazer duas partidas ruins. Vimos o Cavs ser irregular várias vezes durante a temporada. Até escrevi um texto pra este blog sobre quem era o maior adversário do Cavs... (Você pode ler aqui).

Foram 10 vitórias seguidas, com ótimo aproveitamento nas bolas de 3, defesa boa, e só alegria para nós torcedores. Tudo certo, né? Cadê a irregularidade, então, @Le_BR_on?

A irregularidade vem quando nós não jogamos nem perto do que somos capazes de jogar contra o Raptors no Jogo 3. Foi assustador ver Love e Kyrie naquele jogo. Foi irritante ver a nossa defesa. Ah, e no Jogo 4 começamos da mesma forma. Melhoramos no 2° tempo, mas mesmo assim não conseguimos sair do Canadá com a vitória. Tudo parecia dar errado naqueles dois jogos, até nas bolas de 3 - que o time tava se confiando bastante. Nada entrava.

E foi aí, nesse exato momento, que o Raptors ensinou uma lição para o time. Outros times durante a temporada regular já tinha ensinado isso pro Cavs, mas era temporada regular... A chance do time aprender é pequena.

Antes de escrever esse texto, eu cheguei à conclusão que o Cavs é igual a mim quando tava na escola. Os professores passavam o ano me ensinando as matérias, passando exercício e eu nem ligava. Eu só queria aprender quando tava no 4° bimestre prestes a ser reprovado. Mas graças a Deus - obrigado, Deus. Você é TOP - eu nunca reprovei e conseguia passar de ano. Mas, pasmem, no começo do outro ano escolar, eu fazia tudo de novo. E foi assim até eu sair do colégio.

Tá, mas agora vocês devem estar pensando, "por que esse cara tá falando dele?"

Calma, eu explico.

Eu dei esse meu exemplo porque... Bem, porque eu espero MUITO que o Cavs não seja um aluno que nem eu fui. Eu espero que o time aprenda a lição que, pela 47921563ª vez na temporada, foi dada.

- NÃO podemos confiar tanto na bola de três!
- A gente tem que querer jogo todo dia. Não podemos achar que venceremos o adversário na hora que quisermos, ou só porque somos mais talentosos que eles. NÃO! Temos que dar a vida dentro de quadra T-O-D-A noite.
- Love é a chave do nosso sucesso em 75% das vezes. O ataque tem que ser feito através dele, é ele que tem que ser o ponto principal no lado ofensivo. LeBron e Kyrie conseguem se adaptar, como já fizeram várias vezes durante as séries vs Pistons, Hawks e Raptors.
- Não podemos confiar tanto nas bolas de três! (Sim, eu sei que eu já falei isso, é só pra reforçar);

Se o Cavs jogar o que sabe, defendendo bem, tendo um aproveitamento legal nas bolas de 3, esse título fica muito próximo da gente. Nós temos sim o que é necessário pra vencer o Warriors. Se tivermos aprendido com a série anterior, poderemos ter mais chances contra o time de Oakland.


Lá no início do texto, eu falei de duas perguntas. Já falei sobre a primeira, e eu quero que você pense sobre essa segunda indagação...

Será que o Cavs é um bom aluno? (Será que a gente aprendeu a lição?)


Espero que sim. #GoCavs #CavsBrasil216

domingo, 29 de maio de 2016

Como era a vida na última vez que aconteceu uma Final de NBA sem LeBron James?


Com a vitória sobre o Toronto Raptors por 4 a 2, o Cleveland Cavaliers venceu o Leste, e LeBron James garantiu sua ida às Finais pelo SEXTO ano consecutivo.

Mas isso, convenhamos, todo mundo sabe. Até mesmo aquele seu amigo que só vê NBA quando passa na TV - e quando vê só assiste os dois primeiros quartos. Até esse seu amigo sabe que o LBJ está indo pra sua sexta Final de NBA seguida.

Mas, pra realmente entender o quão ridículo é isso, vocês precisam de contexto. Como era a vida na última vez que o LeBron não participou de uma Final da NBA? 

Eu mostro pra vocês...

1. A música mais tocada nas rádios era "California Gurls" da Katy Perry.



Outras músicas famosas da época? Nothin' on You do Bruno Mars, Hey Daddy do Usher, Teenage Dream da Katy Perry...

2. Esses eram os onze titulares da Seleção Brasileira 


3. O iPhone mais novo era o 3GS


4. The Walking Dead ainda não tinha estreado


5. Kim Kardashian tinha acabado de terminar o namoro com o Reggie Bush

Esse tópico é bem específico para as minhas leitoras. Momento TV Fama... "OKAY, OKAY!"

6. O Justin Bieber era assim...


7. Kyrie Irving ainda tava terminando o Ensino Médio


8. O Warriors tinha acabado de sair de uma temporada de 26 vitórias e 56 derrotas


9. O filme mais assistido da época era Karate Kid


10. Carmelo Anthony ainda estava no Denver Nuggets e Chris Paul no New Orleans Hornets


11. John Wall e Blake Griffin ainda não tinham jogado uma partida na NBA


12. Bryce Harper, escolhido pelo Washington Nationals, foi a 1st pick do Draft da MLB


13. A franquia "Velozes e Furiosos" só tinha quatro filmes


14. O campeão do Super Bowl XLIV foi o New Orleans Saints


15. Só existiam 225,000 aplicativos na App Store. 

Hoje existem mais de 1.5 bilhões de aplicativos. Wow.



Muitas coisas aconteceram de lá pra cá, você ficou mais velho, mudou de casa pelo menos uma vez; se você tiver minha faixa etária, terminou o colégio e começou faculdade. Se você é um pouco mais velho, talvez tenha se casado e/ou tido filhos. Sua vida mudou bastante, muitas coisas no mundo mudaram, mas durante todo esse tempo, uma coisa se repetia: LeBron James nas Finais da NBA.

Não precisa amar o LeBron, não precisa virar fã dele... só respeite. Aproveite, você está vendo a história ser escrita. Comece a admirar o LBJ de agora, e não só quando ele anunciar a sua aposentadoria (como muita gente fez quando o Kobe anunciou que estava deixando o basquete).

Como os americanos dizem, "Stop hating. Appreciate greatness."

domingo, 8 de maio de 2016

A relação de LeBron James e sua mãe


A mãe do LeBron, Gloria James, tinha apenas 16 anos quando teve o seu único filho. O pai da criança tinha abandonado os dois. No primeiro momento, ela tinha sua mãe - avó do LBJ - para ajudá-la a criar seu filho. Mas, por causa de um ataque cardíaco, a mãe de Gloria James morreu quando ela tinha 19 anos. Ela teve que criar o LeBron sozinho. Ela criou. Mas foi um caminho bem difícil...

Agora, com 31 anos, LeBron é o maior astro da NBA, e melhor jogador do mundo. No Dia das Mães - e em todos os outros dias - ele dá crédito a sua mãe pelo homem que se tornou. Ele sabe que ele só é quem ele é por causa dela. "Eu não tenho palavras... Eu não consigo sentar e explicar isso", disse LeBron.

Mas depois de alguns segundos, LBJ completa: "Eu tive a minha mãe para me cobrir, pra cuidar de mim, pra me dar segurança. Quando eu tava crescendo, ela foi minha mãe, meu pai... tudo. Crescer na casa de uma mãe solteira, e ver tudo que ela passou, isso me deu muita força e motivação".

Mas, Gloria não é a única mãe que LeBron vai comemorar o Dia das Mães junto. LBJ é casado com o seu amor do colégio, Savannah Brinson, mãe dos três filhos do King - LeBron Jr., Bryce e Zhuri. "A coisa mais importante pra mim é estar com ela e com os meus filhos. Eu sei o quão importante uma mãe é, e todo dia que estamos todos juntos, me sinto muito bem".

"Ser mãe é um dos trabalhos mais difíceis que existe", disse LBJ. "É mais difícil do que ser um jogador profissional de basquete ou ser um presidente. É algo muito importante... mães deveriam ter mais do que só um dia".



A infância do LBJ foi bem conturbada. LeBron nasceu no dia 30 de dezembro de 1984. Nos primeiros anos de sua vida, Gloria e LBJ moraram em uma casa grande, porém antiga. A casa foi passando de geração em geração na família James. Com a morte de sua mãe, Gloria não conseguiu manter a casa e pagar todos os impostos. A casa foi ficando cada vez mais velha, até o ponto que o Governo condenou a casa, e mandou demolir. LeBron tinha apenas 5 anos.

Nos três anos seguintes, James e a mãe dele se mudaram doze vezes. Doze vezes em apenas três anos. Ele foi mudando de escola pra escola, e tentando fazer amizades - que só duravam alguns meses. Na 4ª série, Bron perdeu quase 100 dias de escola por um simples motivo... ele não tinha como chegar até lá. Mesmo com a situação difícil, algo que o LBJ faz questão de ressaltar é que a mãe nunca o abandonou. "Apesar de tudo, ela sempre esteve ali pra mim. Eu sabia que, não importava o que acontecesse, o que ela fizesse, nada era mais importante na vida dela do que eu", disse LeBron. "Pra uma criança que vive sem tantas coisas básicas, que qualquer outra criança que tivesse um lar teria, saber que você é a coisa mais importante pra alguém é muito importante. Você se sente mais seguro, ganha força pra enfrentar qualquer coisa".

O sacrifício dela foi a base pra a sobrevivência dele. Aos 9 anos, Gloria James percebeu que LBJ precisava morar em um lar, com uma família estruturada. Ela percebeu que LeBron precisava de estabilidade - algo que ela não podia oferecer naquele momento. Então, o King foi morar com a família Walker. "Foi a decisão mais difícil da minha vida", disse Gloria. "Mas foi uma das melhores que eu já tomei. Foi horrível pra mim, mas eu sabia que aquilo não era sobre mim. Era sobre ele, eu tinha que colocar o que era melhor pra ele em primeiro lugar".

E lá foi o LeBron morar com Frank e Pam Walker - e os filhos do casal. "Big Frank" era Coach do time sub-9 de Futebol Americano. "Os Walkers ficaram preocupados comigo. Ficaram preocupados com minha constante mudança de casa/endereço. Ficaram com medo de eu ser um nômade aos 9 anos de idade", disse LeBron.


A família acolher o LBJ, ele viveu lá por um ano. De segunda a sexta com os Walkers, e nos fins de semana com a mãe. A disciplina, a estabilidade e a segurança que a família passava era tudo que LeBron precisava. "Eu adorava morar lá. Eu adorava sentir que fazia parte de uma família". Naquele ano, LBJ não faltou um dia de aula. Frequência perfeita. E também foi nesse ano que ele começou a jogar basquete.

Frank Walker pediu pro LeBron se juntar aos outros garotos do Summit Lake Hornets. Frank era o Coach daquele time também. James jogou pelo Hornets por um ano, e nesse tempo, ele voltou pra casa da mãe - um apartamente com dois quartos que a mãe conseguiu alugar com a ajuda do Governo. Eles tinham o suficiente para viver, e assim eles seguiram. O King morou com ela até o seu último ano de High School.

Gloria James dá risada quando ela fala sobre os genes basquetebolísticos que o LBJ sempre teve. Ela cresceu em uma família que amava esportes. Ela sentava no colo do avô e assistia o Cleveland Indians jogar. Gloria comenta, "ele pegou a bola de basquete sozinho. Eu não posso levar crédito por essa".

Quando ele tinha apenas 3 anos, ela deu de presente de Natal uma mini-tabela de basquete pra ele. E na primeira vez que ele foi brincar, ele deu uma enterrada. Ela viu aquilo e achou bem legal, mas não imaginava o futuro brilhante que o seu filho teria. "Eu não vou mentir, não imaginava que ele se tornaria um jogador profissional. Mas dava pra ver que ele gostava muito, e só queria brincar se a tabela estivesse no ponto mais alto".

Quando perguntado o que ele conseguiu aprender com a mãe durante sua infância/adolescência, ele riu e disse, "Sou que nem uma esponja, absorvo tudo. Absorvi tudo que ela me disse". E após alguns segundos calado, ele completa: "Mas, claro, não tô dizendo que segui tudo que ela me disse, mas eu salvei tudo que ela falou, talvez eu precise no futuro".

"Ela me ensinou o que era certo ou errado. As vezes você faz o errado porque não pensou direito," disse LBJ quando perguntado sobre um exemplo. "Mas você tem que saber o que é certo e errado. E tem que estar pronto pra lidar com isso. Minha mãe me preparou pra vida que eu tenho agora".


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Então, mãe, todo mundo está fazendo textos no Facebook ou no Instagram, e dizendo o quanto ama suas respectivas mães. Mas, como a senhora sempre disse, eu não sou todo mundo. Meu texto vai ser aqui, no meu blog, depois de falar da relação do King com sua mãe. Engraçado, né?! A relação do Rei(Arthur) com a sua mãe. Entendeu essa? Essa foi boa, hein?! Rsrsrs.

Brincadeiras à parte, estou aproveitando esse espaço porque a senhora já me falou que ficou feliz que eu admirava o LeBron dentro e fora de quadra (quando eu te contei a história de vida dele, essa mesma que eu contei acima).

Caro leitor, você provavelmente não tem uma mãe que apóia você tanto quanto a minha. Por exemplo, ela curtiu a página oficial do LeBron no Facebook. Curtiu pra saber quem ele era, e pra me marcar em alguma postagem dele. Sim, minha mãe já me marcou em alguns posts de coisas que eu não tinha visto o LBJ postar... Acreditam? Pois é. Melhor mãe, né?!

Enfim, dona Inêz, só queria te agradecer, por tudo que a senhora fez, ou abriu mão por mim e pela minha irmã. Obrigado por todo o investimento na minha educação, por todo carinho, e por todos os puxões de orelha. Acredite, cada um deles foi importante demais na minha educação. O homem que sou hoje, pode ter certeza, que é por culpa disso. (Sim, eu sei que culpa é uma palavra estranha, mas poxa, dá um desconto, estou escrevendo esse texto antes do jantar, estou com fome. Inclusive, espero que a senhora esteja fazendo a macarronada neste momento).

Enfim, só quero te agradecer, e te desejar um Feliz Dia das Mães. Espero que a senhora tenha tido um ótimo dia, e que ao ler esse texto, tenha ficado ainda melhor.

Obrigado, dona Inêz! Te amo.
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E a todos os amigos leitores deste humilde blog: Um abraço! Espero que todos vocês tenham tido um ótimo dia com suas respectivas famílias. Até a próxima! #GoCavs #CavsBrasil216


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Space Jam 2 confirmado!



Depois 20 anos desde o primeiro filme da série, Space Jam 2 finalmente vai sair do papel! A informação é do Hollywood Reporter.

Justin Lin será o diretor do filme. Ele dirigiu vários filmes da série 'Velozes e Furiosos', e seu trabalho mais recente é o filme Star Trek Beyond, que estreará no dia 22 de julho desse ano.

Lin se juntará a Andrew Dodge para escrever/produzir o filme.

Após a atuação do LeBron em Trainwreck, filme da atriz Amy Schummer, que estreou na metade de 2015, muita gente bota fé que o LBJ vai conseguir estrelar sem dificuldades a sequência de Space Jam.

É esperado que esse filme seja um grande sucesso, financeiramente falando. Diferente do primeiro filme, que arrecadou 90 milhões de dólares (mas custou 80 milhões de dólares pra ser feito).



E aí, ansiosos para o Space Jam 2? Como vocês acham que vai ser o filme? Comenta aí!